Está na hora de ouvir o seu pulmão.

Com a chegada o inverno e as mudanças súbitas de temperatura, precisamos ficar atentos às doenças respiratórias, uma das grandes preocupações de médicos e familiares em relação aos idosos, que juntamente om as crianças, compõe o grupo que requer maior atenção e cuidados na prevenção.

Os pulmões são os principais responsáveis pela respiração, porém, o sistema respiratório é composto pelo nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.

Na respiração, o ar ele entra no organismo pelo nariz, que funciona como um filtro das impurezas e então chegam aos alvéolos. Nos alvéolos, que são pequenas bolsas, ocorre a troca gasosa. Ricamente vascularizadas, são essas  estruturas que distribuem o oxigênio pelo corpo por meio do sangue, e também recebem o gás carbônico liberado pelas células, eliminando-o pela expiração.

A pneumonia é a doença que atinge estes alvéolos, e pode ser causada por uma bactéria, fungo ou ainda por vírus. Ela ocorre quando um destes agentes, por meio do ar, penetra no espaço alveolar. Como é um corpo estranho, o organismo inicia seu combate, provocando então uma reação inflamatória. Essa reação é a pneumonia.

Pneumonia em idosos

A pneumonia em idosos é uma das principais causas de internação desse grupo no Sistema Único de Saúde brasileiro, só este dado é suficiente para   percebermos  que a enfermidade é perigosa à população na velhice.

Apesar da tosse ser frequente, em idosos ela se apresenta de forma mais seca. Da mesma forma, há a recusa em se alimentar e a prostração do corpo, inclusive para atividades que o indivíduo costuma gostar.  Moleza, fraqueza, é igualmente habitual.

Os principais sintomas da pneumonia em idosos, entretanto, dizem respeito a alterações comportamentais. O paciente mais velho tende a desenvolver um discurso incoerente, confusão mental e perda de memória. O idoso frequentemente ainda manifesta confusão em relação ao tempo ou espaço, são conseguir perceber sozinho onde está ou o dia da semana ou mês do momento.

 A ASMA

Outra doença que nesta época recebe atenção, pois ataca crianças, jovens, adultos e idosos é a Asma.

Tosse, chiado e dores no peito, sudorese, lábios azulados e falta de ar são alguns dos principais sintomas vistos em pessoas com asma e que podem piorar à noite.

A asma é uma inflamação crônica que atinge os brônquios, estruturas responsáveis por levarem o ar aos pulmões. As crises de asma provocam o fechamento das vias aéreas e dificultam a respiração.

Cuidando do idoso

Com idosos asmáticos é preciso cuidados especiais. Um deles diz respeito ao uso das bombinhas, os dispositivos que liberam as medicações inalatórias, pois alguns idosos não têm força nas mãos nem a coordenação para usá-las corretamente e deve haver substituição do dispositivo por medicações que possam ser usadas na forma de nebulizações, por exemplo.

A asma não tem cura, mas tem tratamento. Mas a doença precisa de um acompanhamento constante já que, segundo os pneumologistas, há uma perda da reserva respiratória conforme envelhecemos. Aos 80 anos, os idosos têm cerca de 70% da capacidade de um adulto de 20 anos. Além disso, como os idosos são mais propensos a adquirir infecções respiratórias, gripes e resfriados, existe um risco maior de que as crises de asma evoluam para insuficiência respiratória nessa faixa etária.

Escute seu pulmão

Com o propósito de conscientizar pacientes, familiares e profissionais de saúde sobre a importância do controle da ASMA e prover mais informações sobre os sinais e sintomas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e seus impactos, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia lançou a campanha: escute seu pulmão.

A campanha fornece muita informação sobre as doenças pulmonares, por meio de vídeos e textos disponibilizados em um site exclusivo para a campanha, o www.escuteseupulmao.com.br

No Grupo SAID,  os sintomas e os cuidados com as doenças respiratórias estão sempre presentes nos treinamentos de nossas cuidadoras.

O objetivo principal é mantê-las atentas para às mudanças no quadro comportamental do idoso e redobrarem o cuidado quando houver a queda brusca de temperatura, agasalhando o idoso, hidratando-o e ajudando-o a se alimentar bem.

Também a equipe multidisciplinar da SAID, que conta com médico, enfermeira, fisioterapeuta, nutricionista e fisioterapeuta, sabe que esta é uma época do ano para ficarem ainda mais atentos e estão preparados para alertarem os familiares sempre que notarem qualquer sintoma de anormalidade.  

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